Quem será o servo fiel,
Prudente e de confiança?
Aquele que o senhor deixa
Em sua casa, com esperança,
Para dar o sustento exato,
Na hora que a fé alcança.
Feliz será esse servo,
Que o senhor, ao regressar,
O encontrar trabalhando,
Sempre a servir e a cuidar.
Pois aquele que é fiel
Seus bens virá governar.
Sobre tudo ele terá
O domínio e o poder,
Pois serviu com dedicação,
Soube o dever entender.
E o senhor, que é bondoso,
Sua bênção vai conceder.
Mas se o servo mau pensar,
“O senhor tarda em voltar,”
E com desdém e crueldade
Os outros começar a maltratar,
Bebendo e comendo à toa,
Sem no seu papel pensar...
O senhor virá de repente,
No dia que não esperava.
E o servo mau encontrará,
No erro que praticava.
E sua parte será triste,
Na dor que o condenava.
O Senhor o separará,
Com os que não têm verdade.
Ali será seu destino,
Lugar de pranto e maldade.
Onde há ranger de dentes,
E eterna infelicidade.
A lição que aqui aprendemos
É de ser servo prudente,
Vigilante e sempre atento,
Com o coração consciente.
Pois o Senhor pode vir,
De forma inesperada e urgente.
Não devemos, pois, pensar
Que há tempo para esperar,
Mas, sim, ser diligentes,
No servir e no amar.
Fiel é aquele que, atento,
Está sempre a trabalhar.
O servo que é fiel,
No pouco muito receberá.
Pois Deus olha o coração
E recompensa lhe dará.
Mas o que é negligente
Sofrerá o que virá.
Assim, guardemos a fé,
Com prudência e com ação.
Pois o Senhor há de vir
E nos dará a sua mão.
Bem-aventurado será
Quem servir com o coração.
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