Cordel do Atlético Clube Goianiense

 

Cordel do Atlético Clube Goianiense

Atlético Clube Goianiense: O Dragão de Goiás

por: Ivaldo Fernandes

Fundado em trinta e sete,
dia dois de abril então,
nasceu o Atlético-GO,
pra brilhar como um Dragão.
De Goiânia pra Goiás,
é o orgulho e a paixão.

Suas cores rubro-negras,
inspiradas no Mengão,
carrega em si a força,
que é sua tradição.
Com o escudo do São Paulo,
fez-se grande campeão.

O primeiro estadual,
foi ganho em quarenta e quatro.
Com raça e com talento,
no campo fez seu trato.
O Atlético já mostrava,
seu valor e bom contrato.

Em noventa veio o brilho,
de um título nacional.
A Série C foi o troféu,
que conquistou com moral.
Primeiro clube goiano,
a alcançar tal ideal.

Mas o Dragão passou crise,
na virada do milênio.
Em dois mil e um, então,
o estádio foi ao êxito!
Dois anos após caiu,
na divisão do inferno.

Contudo, em dois mil e cinco,
um grupo a lutar surgiu.
Reconstruiu o estádio,
o Dragão ressurgiu.
Com raça e muita força,
de novo ele subiu.

Campeão goiano foi,
em dois mil e sete a vez.
Mostrando a superação,
que só um Dragão fez.
Com coragem e orgulho,
triunfou outra vez.

No Brasileirão subiu,
em dois mil e dez marcou.
Levando o nome de Goiás,
no topo ele ficou.
De volta à elite então,
muita glória conquistou.

Campeonatos goianos,
ganhou doze ao total.
Com títulos gloriosos,
fez do campo seu local.
O Dragão é vitorioso,
com orgulho colossal.

Em mil novecentos e setenta,
Torneio Integração ganhou.
Com força e com empenho,
o Dragão se consagrou.
Mostrando a força goiana,
que sempre ali firmou.

Baltazar, grande ídolo,
com talento e coração.
No gramado deu o sangue,
honrando o rubro Dragão.
Fez história e deixou,
marcada a emoção.

Dadi foi guerreiro,
na defesa foi leal.
Protegendo o Atlético,
de forma sem igual.
A torcida até hoje,
recorda seu ideal.

Gilberto foi talento,
na camisa um furor.
Nos jogos ele brilhava,
no gramado foi vigor.
Um craque verdadeiro,
pra torcida é um amor.

Júlio César é lembrado,
como lenda do Dragão.
Com habilidade e raça,
defendeu com precisão.
Nos corações ficou,
a sua dedicação.

Lindomar foi guerreiro,
no campo se entregou.
Fez história com o manto,
a torcida conquistou.
É ídolo eterno,
que o Dragão consagrou.

Márcio, o goleiro valente,
no gol foi um muralha.
Defendendo com bravura,
o gol nunca se abala.
A torcida ainda grita,
seu nome na escala.

Pedrinho com ousadia,
no ataque fez brilhar.
Com sua velocidade,
dava show a encantar.
Era ídolo e orgulho,
da torcida a celebrar.

Romerito foi craque,
no campo foi magia.
Jogador talentoso,
com classe e alegria.
No coração do povo,
sempre traz simpatia.

Tarzan, lenda guerreira,
no campo era feroz.
Defendendo o Atlético,
com força e com voz.
Foi ídolo e é lembrado,
com louvor e com nós.

Valdeir foi veloz,
no campo era furor.
No ataque alvinegro,
foi força e foi amor.
Ídolo da torcida,
que o guarda com fervor.

O estádio Accioly,
é a casa do Dragão.
Ali se vive a festa,
da torcida e da emoção.
No rubro-negro fervor,
de Goiânia a paixão.

Com raça e com vitória,
o Dragão sempre brilhou.
Mostrando sua glória,
por onde ele passou.
É o orgulho de Goiás,
que o povo sempre amou.

Do rebaixamento ao topo,
o Atlético já provou.
Com suor e com batalha,
muita história ele contou.
Superação é seu lema,
como o povo sempre sonhou.

Hoje o Atlético é força,
é símbolo de paixão.
Sua torcida aplaude,
o rubro-negro Dragão.
Em Goiânia ele é lenda,
é amor, é união.

Assim o Atlético segue,
com glória e emoção.
Nos campos do Brasil,
é o orgulho do povão.
O Dragão campineiro,
é eterno campeão!

Ivaldo Fernandes

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