Debate politico com violência e cadeirada

Ivaldo Fernandes
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Debate politico com violência e cadeirada de Datena em Marçal

por: Ivaldo Fernandes

Em um debate acalorado,
Na TV Cultura, então,
José Luiz Datena e Marçal,
Protagonizaram tensão.
O clima ficou pesado,
Foi um momento de aflição.


Marçal, com suas provocações,
Não deixou Datena em paz,
Falou de acusações sérias,
Com palavras muito mordaz.
Datena, irritado, ouvia,
Com olhar feroz e audaz.


No palco de São Paulo,
O tom já estava elevado,
Marçal tocou em assuntos
Que deixaram Datena alterado.
Falou de uma denúncia antiga,
e o clima ficou tenso e agitado.


"Quando você vai parar
Com essa sua palhaçada?"
Disse Marçal, em provocação,
Com postura desaforada.
Falava de resistências,
De uma possível retirada.


Datena, já incomodado,
Rebateu com veemência.
Disse que eram calúnias,
que não havia consistência.
Chamou Marçal de "bandidinho",
Com raiva e muita impaciência.


“A acusação que me fez
Já foi investigada,
E pelo Ministério Público
Ela foi logo arquivada.
Não há provas contra mim,
essa história é fabricada.”


Mas Marçal não recuava,
continuava a insistir.
Datena, perdendo o controle,
Deixou a calma sumir.
E foi aí que a cadeira,
naquele palco, fez cair.


Datena, em fúria cega,
Levou a mão à cadeira,
E com um gesto impulsivo,
A lançada de forma certeira.
O palco virou confusão,
Cenário de uma briga inteira.


O público assistia atônito,
A TV Cultura parou,
A mediadora, aflita,
Logo a segurança chamou.
Mas o estrago já foi feito,
A violência ali se instalou.


O debate foi interrompido,
Por um momento silenciado.
Datena, com ar furioso,
Marçal ficou atordoado.
O que deveria ser palavras
Virou um ato descontrolado.


Denise Campos de Toledo,
Que mediava o debate,
Tentou manter a calma,
Mas a ordem já era abate.
Foi preciso pausar o evento,
para evitar maior embate.


A plateia estava em choque,
Ninguém esperava tal cena.
Um debate que começou sério,
virou uma batalha pequena.
A política perdeu a voz,
E a violência fez sua pena.


Datena, no dia seguinte,
Em sabatina, se explicou.
Disse que não se arrependeu,
Mas admitiu que exagerou.
Prometeu que não faria de novo,
Mas o estrago contínuo.


“Esse sujeito, um bandido,
foi condenado de fato.
Me acusou de inverdades,
E eu reagi no ato.
Mas isso não se usa em campanha,
Não faço esse ato um trato.”


Datena afirmou ainda,
Que não quer mais repetir,
Que a violência, nesse caso,
Foi um erro a se redimir.
Mas a marca do ocorrido,
Difícil será de sumir.


Marçal, por sua vez,
Também não ficou calado,
Disse que sua postura
Foi firme, porém adequada.
Que debate é pra questionar,
E não pra ser desrespeitado.


O público, dividido,
assistiu a confusão,
uns diziam que Marçal
provocava sem razão.
Outros, que Datena errou
ao agir com tanta explosão.


No meio dessa história,
A política ficou pra trás,
O que deveria ser debate
Virou espetáculo de mais.
E o povo, que precisa de líderes,
Assistiu a um show sem paz.


A TV Cultura, então,
Tentou retomar o debate,
Mas o clima já foi alterado,
E a audiência ficou em abate.
Foi difícil continuar,
depois de tal díspar.


Datena, com sua postura,
Deixou a raiva transparecer,
E Marçal, com suas palavras,
Sabia como o fazer ferver.
O que era pra ser discussão,
Virou um campo de perder.


A política, tão importante,
Virou alvo de chacota,
O que deveria ser ideias,
Tornou-se uma grande nota.
A violência tomou o palco,
e a razão virou lorota.


Dias depois do incidente,
Datena ainda se explicou,
Disse que não queria briga,
mas que Marçal provocou.
E que sua realidade, no fundo,
foi algo que não controlou.


Prometeu não repetir,
Disse que o erro foi feio,
Mas o estrago já estava feito,
E ficou o desassossego.
Agora, o público decide,
quem sai mais em desespero.


Marçal, firme em sua fala,
Continuou a atacar,
Disse que Datena é fraco,
Que não sabe como lidar.
E que o debate é o espaço
Pra se questionar e criticar.


Mas a política não pode
Se retomar a agressão,
Seja ela física ou verbal,
Isso só traz confusão.
O povo quer ver propostas,
Não mais esse tipo de ação.


O debate deveria ser
A troca de ideias e razão,
Onde os candidatos discutem
Soluções pra a nação.
Mas quando vira batalha,
Perde-se toda a direção.


A cadeirada foi notícia,
Ganhou manchete no jornal,
E o que era pra ser sério
Virou cena marginal.
A política se enfraquece,
Quando vira algo banal.


Datena mudou em frente,
Com sua candidatura forte,
Mas a imagem da violência
Pode mudar sua sorte.
O eleitor é quem decide,
Se perdoa ou faz corte.


Marçal, por sua vez,
Seguiu com suas provocações,
Querendo mostrar ao público
Que o debate tem emoções.
Mas o limite foi cruzado,
E ficou o esforço.


O que era pra ser um debate
Sobre a cidade e o bem-estar,
Virou uma confusão triste,
Que ninguém quer gravar.
A política perde seu brilho,
Quando perfumes de dialogar.


O eleitor agora espera,
Que nos próximos encontros,
A razão prevalece,
Sem mais esses confrontos.
Que a política volte a ser
O campo de bons pontos.


Datena, Marçal, enfim,
Que aprendam essa lição,
Que a política não é briga,
Mas lugar de solução.
Que o próximo debate traga
Mais respeito e união.


E que a violência fique
Longe do campo eleitoral,
Pois o povo quer ver progresso,
Não mais cena de jornal.
Que a política volte a ser
Um espaço racional.


Agora resta esperar
O que virá depois dessa ação,
Se o eleitor perdoar Datena,
Ou escolhe outra opção.
O futuro dirá quem ganha,
Mas sem violência, é uma lição.

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