Em noventa e quatro então,
O Brasil foi pra lutar,
Nos Estados Unidos,
A taça foi buscar,
Com o sonho do tetra,
A esperança a guiar.
Carlos Alberto Parreira,
Era o técnico fiel,
Montou um time de força,
Buscando o futebol cruel,
Equilibrado e seguro,
Sonhava com o troféu.
Na defesa, Taffarel,
Era o nosso paredão,
Com Aldair e Márcio Santos,
Formava a proteção,
Jorginho e Branco nas laterais,
Com muita dedicação.
No meio tinha Dunga,
Comandando com vigor,
Mauro Silva ao seu lado,
Mostrava o seu valor,
Era um time consistente,
Que jogava com fervor.
No ataque, brilhou Romário,
O baixinho genial,
Seus dribles e seus gols,
Tornaram-no imortal,
Com Bebeto ao seu lado,
Formava um par letal.
Na primeira fase então,
O Brasil começou bem,
Venceu a Rússia com calma,
E Camarões também,
Mas com a Suécia empatou,
Deixando tudo no além.
Nas oitavas de final,
Os Estados Unidos vieram,
O Brasil soube jogar,
E os americanos não venceram,
Com um gol de Bebeto,
A vitória nos deram.
Nas quartas, contra a Holanda,
Foi um jogo eletrizante,
Romário abriu o placar,
E Bebeto fez o restante,
Mas a Holanda empatou,
Num duelo impressionante.
Branco então resolveu,
Num chute cheio de brilho,
Fez o gol da vitória,
Num lance tão tranquilo,
O Brasil avançou firme,
Rumo ao seu grande trilho.
Na semifinal o Brasil,
Enfrentou a Suécia outra vez,
Foi um jogo bem fechado,
Mas Romário, com sua altivez,
Fez o gol decisivo,
E o Brasil foi de uma vez.
Na final a Itália estava,
Com Baggio a comandar,
Um duelo de gigantes,
Que o mundo iria observar,
O Brasil queria o tetra,
E a história iria marcar.
O jogo foi muito duro,
Sem gols no tempo normal,
Prorrogação também veio,
Com empate fenomenal,
Tudo seria decidido,
Na disputa final.
Nos pênaltis, a tensão,
Fez o mundo se calar,
O Brasil foi para a marca,
E começou a chutar,
Enquanto Taffarel brilhava,
Fazendo a bola parar.
Baggio, o craque italiano,
Teve a chance de igualar,
Mas seu chute foi pra longe,
O Brasil pôde gritar,
Era o tetra, era a glória,
Era a nação a brilhar!
Romário foi o herói,
Com Bebeto ao seu lado,
O Brasil conquistou o mundo,
Com seu futebol equilibrado,
E Parreira foi consagrado,
Com um time respeitado.
A taça foi levantada,
Por Dunga, o capitão,
Que anos antes fora alvo,
De críticas e rejeição,
Mas agora era o líder,
De toda uma nação.
O Brasil voltou pra casa,
Com o troféu desejado,
Depois de vinte e quatro anos,
O jejum foi encerrado,
E o povo celebrou,
Com o coração aliviado.
Romário foi o destaque,
Com gols e habilidade,
Bebeto, com sua raça,
Também trouxe felicidade,
E o time todo mostrou,
A força da unidade.
A seleção de noventa e quatro,
Não era de tanta arte,
Mas jogava com firmeza,
Sem deixar de ser parte,
Do futebol brasileiro,
Que sempre teve estandarte.
Foi uma Copa de emoção,
Com vitória merecida,
O Brasil soube lutar,
E foi glorioso na vida,
Mostrando que com coragem,
A taça sempre é erguida.
A Itália foi vencida,
Com seu estilo cauteloso,
Mas o Brasil mostrou ao mundo,
Seu futebol poderoso,
E a conquista do tetra,
Foi um feito glorioso.
O povo foi às ruas,
Com bandeiras a tremular,
A festa tomou conta,
De cada canto a vibrar,
O Brasil era o rei,
Do futebol a reinar.
Carlos Alberto Parreira,
Fez história no comando,
Com sua estratégia firme,
O time foi avançando,
E o Brasil saiu vitorioso,
Com o futebol encantando.
Taffarel foi um gigante,
Na meta a nos salvar,
Com defesas importantes,
Fez a vitória conquistar,
E seu nome, até hoje,
O povo sabe aclamar.
O Brasil em noventa e quatro,
Escreveu uma nova história,
De luta, garra e talento,
Que trouxe de volta a glória,
E o tetra conquistado,
Ficou na nossa memória.
Foi um triunfo brilhante,
Que o mundo inteiro viu,
O Brasil mostrou sua força,
E no topo ressurgiu,
Com Romário e Bebeto,
Nosso time evoluiu.
E assim, o futebol,
Seguiu seu grande caminho,
O Brasil sempre gigante,
Com seu brilho, seu carinho,
Fez do tetra um momento,
De amor e de carinho.
A Copa de noventa e quatro,
Ficou para sempre marcada,
Na história do futebol,
Com a taça consagrada,
O Brasil voltou ao topo,
Com a vitória esperada.
E o povo brasileiro,
Com sua paixão sem fim,
Sabe que o futebol,
É mais que um simples motim,
É a alma dessa terra,
Que brilha dentro de mim.
O tetra foi o começo,
De uma nova era de glória,
Que o Brasil escreveu,
Nas páginas da sua história,
E o futebol, com certeza,
Seguiu sua trajetória.
Nos campos e nas ruas,
O grito ecoou forte,
O Brasil era o campeão,
E mostrava a sua sorte,
De ser a nação do futebol,
Sempre com sua arte e norte.
A Copa de noventa e quatro,
Foi um marco no coração,
De todo brasileiro,
Que vibrou com emoção,
E o Brasil se eternizou,
Como o rei da competição.