por Ivaldo Fernandes
Cordel da Copa de 1934
No Brasil, a esperança brota,
O futebol é um sonho forte,
Com a bola, a nação se nota,
No campo, o destino se porte.
Lá na Itália, a luta é grata,
O povo vibra, a torcida é sorte.
Na primeira partida, a luta,
Contra a Iugoslávia, é avante.
Jogadores com garra, com bruta,
E a vitória é bem emocionante.
Com o gol de Leônidas, a luta
É um grito de amor constante.
Nas quartas, enfrentamos a Espanha,
A partida foi de arrepiar.
Com talento, a equipe se apanha,
E o povo começa a sonhar.
Mas o destino traz uma estranha,
E a derrota faz o coração chorar.
O Brasil, terra de ídolos,
No gramado, a paixão se acende.
Cada drible é puro vício,
A história do povo se estende.
Na Copa, a alegria e os cílios,
A vitória, o sonho se defende.
Copa de mil novecentos e trinta,
Um tempo de glória e de dor.
O futebol, na alma, se pinta,
E a nação sente seu amor.
Com os pés, a história se tinta,
E o Brasil ergue um grande clamor.
E assim, em cada partida,
O povo vibra, canta em união.
O futebol é nossa vida,
No campo, se faz a emoção.
Na derrota, a força é erguida,
E no amor, sempre há um perdão.
Na memória, a Copa é eterna,
Com seus ícones a brilhar.
Brasil, na vitória, é a serna,
E a derrota ensina a lutar.
Com cada jogo, a vida se interna,
E a paixão nunca vai acabar.
O clima é tenso, a pressão,
A torcida canta em uníssono.
É a história, a grande missão,
Com os jogadores, o destino é divino.
Na peleja, o amor é a razão,
E o coração bate forte, é genuíno.
Leônidas, o artilheiro,
Dribla como um artista em cena.
Seu talento é verdadeiro,
Na defesa, a equipe é serena.
O Brasil inteiro é um só por inteiro,
E no futebol, a vida é plena.
Na primeira fase, um alvoroço,
Os gramados italianos são sagrados.
Cada jogo é um novo esforço,
E o sonho de ser campeão é almejado.
No olhar, há um brilho, um arroço,
E no peito, um grito entusiasmado.
Mas na fase seguinte, a dor,
A Espanha se mostra valente.
O jogo é um duelo de amor,
Mas a vitória não é presente.
A tristeza toma conta, é pavor,
E o sonho se esvai, inconsciente.
Brasil, país de coração grande,
Cada drible é arte, um poema.
A torcida vibra, a alma expande,
E no campo, a emoção é extrema.
Mesmo na dor, a luta se expande,
E a esperança nunca é um dilema.
O futebol, um laço profundo,
Une a nação em um só clamor.
Na vitória ou na derrota, o mundo
Celebra o amor que traz calor.
E assim, em cada canto fecundo,
O povo vive a paixão do jogador.
Com o suor, a camisa é sagrada,
E cada passo é uma conquista.
O Brasil é forte, é uma jornada,
E no campo, a vitória é a vista.
A memória nunca é apagada,
E o amor pelo futebol é a pista.
Nos gramados da Itália, a luta,
Os jogadores são guerreiros,
E a torcida, com garra, se acuta,
Cada lance é feito de aços sinceros.
Na história, a Copa é uma ruta,
E o coração dos fãs é ligeiro.
Na despedida, um gosto amargo,
Mas a paixão é eterna, é viva.
O Brasil, com coragem, é largo,
E no futebol, a força é primitiva.
Cada lágrima, um brilho de afago,
E a esperança é sempre ativa.
Em mil novecentos e trinta e quatro,
O Brasil aprendeu a amar.
A história é um campo, um fato,
E a vitória é um bem a se buscar.
Com cada drible, um sonho ingrato,
Mas a paixão nunca vai se apagar.
O legado da Copa é eterno,
E a paixão nunca vai acabar.
O Brasil, no campo, é terno,
E na história, sempre a brilhar.
Com garra e amor, o povo é moderno,
E no futebol, a vida a cantar.
Assim, a história se repete,
Com cada Copa, um novo enredo.
O Brasil, com garra, se compete,
E a vitória é um doce segredo.
Na memória, a força se tece,
E o amor pelo jogo é um credo.
O futebol é arte, é um canto,
É um laço que une a nação.
Na alegria e na dor, um encanto,
E a vitória, uma grande emoção.
Com cada jogo, o coração levanto,
E a paixão é a nossa razão.
E assim, Brasil, terra de encanto,
Continua a brilhar em cada jogo.
A Copa é um sonho, um manto,
E a vitória é um eterno afogo.
Na história, o povo é um canto,
E no futebol, o amor é o rogo.