por: Ivaldo Fernandes
Cordel da Copa de Trinta
No ano de mil novecentos,
O Brasil se fez presente,
Na Copa, grande momento,
Com o sonho latente,
Jogadores em campo,
Mostrando seu talento.
Na Uruguai, a competição,
Primeiro torneio da história,
Brasil traz a emoção,
E a esperança de glória,
Com o futebol arte,
Em busca da vitória.
A seleção bem treinada,
Com jogadores valentes,
De pé em pé, a jornada,
Evitando os descontentes,
Nas pernas, a garra firme,
Nos corações, a semente.
A equipe estava unida,
Cada um com seu papel,
A torcida, bem querida,
Cantava com todo o céu,
Um grito forte e audaz,
“Brasil, faz teu melhor, paz!”
No campo, a luta intensa,
A bola era o tesouro,
A vitória é uma crença,
Numa dança de ouro,
O povo, em comunhão,
Vibrava em cada ação.
O primeiro jogo duro,
Contra a seleção da Iugoslávia,
Com raça e muito apuro,
A vitória era a chave,
A bola rolava leve,
E o Brasil era a neve.
Na fase seguinte, a prova,
Um confronto com a Suécia,
A garra que não se renova,
Trouxe um brilho à prece,
O jogo foi emocionante,
Na alma, um canto vibrante.
Cada passe, uma esperança,
Um drible, um gol a brilhar,
A seleção em confiança,
Buscando sempre o lutar,
A vitória era a meta,
Para a festa se preparar.
O povo estava ansioso,
Na cidade e no interior,
Um clima tão glorioso,
No coração, um fervor,
As bandeiras se agitando,
A emoção multiplicando.
O dia do jogo chegou,
A adrenalina no ar,
Um estádio que se encheu,
Pronto para apoiar,
Os gritos ecoando alto,
Era hora de jogar.
Os jogadores em campo,
Com olhos de leão,
Cada passe, um novo canto,
Buscando a consagração,
O juiz apitou firme,
A partida começou.
O primeiro tempo correu,
Com lances de arrepiar,
Um jogo que prometeu,
Futebol pra emocionar,
E quando a bola rodou,
O Brasil fez seu papel.
O gol veio com destreza,
Um chute certeiro e belo,
A torcida em grande festa,
Ouvindo um grito: “Eu te amo!”
Na arquibancada, um brilho,
Nos olhos, um grande arrulho.
A vitória era certa,
O time jogava com calma,
Na defesa, uma porta aberta,
No ataque, a alma,
Os passes se entrelaçavam,
E o Brasil se transformava.
O segundo tempo chegou,
Com o sol a brilhar forte,
O Uruguai também lutou,
Tentando mudar a sorte,
Mas o Brasil, com garra,
Mostrava sua arte.
O jogo se desenrolava,
Com lances de pura emoção,
Cada jogador gritava,
Em busca da consagração,
E quando o juiz apitou,
A festa então estourou.
O apito final soou,
O Brasil estava na frente,
A vitória se consagrou,
Um sonho tão latente,
Na história do futebol,
A primeira grande glória.
A seleção voltou pra casa,
Recebida com alegria,
Cada um com sua brasa,
Um brinde à euforia,
O povo celebrando,
Na dança, se divertindo.
Mas a jornada não parava,
Novos desafios surgiam,
A Copa era uma estrada,
Em que sonhos se faziam,
Com novos jogos à vista,
O Brasil não desistia.
Em mil novecentos e trinta,
A Copa ficou marcada,
A paixão que não se espinta,
Ficou imortalizada,
O futebol, um legado,
Na alma do povo amado.
A memória se eterniza,
Com cada jogo, um relato,
A vitória é a precisa,
Na história do nosso fato,
E a Copa de mil novecentos,
Hoje brilha em nossos eventos.
E assim, ao longo dos anos,
O Brasil se destacou,
Com dribles e com planos,
Um legado que ficou,
Na Copa, sempre presente,
O futebol é o nosso ambiente.