O cordel nos conta a história de um convite,
Para as bodas de alguém, um evento de respite.
Jesus, o mestre, nos ensina com sabedoria,
A lição do humilde, que brilha na poesia.
Reparem bem, convidados, na parábola a seguir,
Como escolhem seus lugares, sem se redimir.
Os primeiros assentos, são cobiçados demais,
Mas quem busca a honra fácil, no fim não tem paz.
"Quando fores convidado", diz o mestre com amor,
Não te assentes no primeiro, não corras tal fervor.
Pois pode ser que outro, mais digno que tu,
Esteja na fila, esperando a sua vez, a luz.
Imagine a cena, o constrangimento a surgir,
Quando o dono da festa, pede-te para sair.
"Deixa este lugar", ele diz com firmeza,
E lá vais tu, envergonhado, para a última mesa.
Mas há uma maneira, ensina o bom senhor,
De evitar tal vexame, de ter mais valor.
Quando fores convidado, ao evento a comparecer,
Escolha o derradeiro lugar, e poderás entender.
Ao sentar-te na última, sem pompa ou vaidade,
Quando o dono da festa, chegar à realidade,
Dirá ele, com sorriso, palavras de afeto,
"Amigo, sobe mais para cima", e sentirás o afeto.
Então terás honra, diante de todos ali,
Por tua humildade, pela escolha sutil.
Pois quem a si mesmo exalta, será humilhado,
Mas quem se humilha, é exaltado, é honrado.
Assim nos ensina Jesus, o mestre de bondade,
A importância da humildade, na nossa jornada.
Não busquemos o destaque, a glória mundana,
Mas a simplicidade, a grandeza humana.
O cordel chega ao fim, mas a lição perdura,
A humildade é a chave, da vida que se procura.
Sigamos os ensinamentos, do mestre divinal,
E alcançaremos a glória, no reino celestial.
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