No coração da floresta, onde a noite é sem luar,
Habita o Boitatá, lenda a nos encantar,
Uma serpente de fogo, a nos proteger,
Das ameaças à natureza, a nos defender.
Criatura mítica, de antigas tradições,
O Boitatá surge, em lendárias canções,
Enganando os invasores, que na floresta adentram,
Com seu brilho flamejante, que a todos espantam.
Com sua forma sinuosa, como uma cobra a rastejar,
O Boitatá desliza, pela mata a brilhar,
Protegendo os animais, o verde a preservar,
Das queimadas criminosas, ele vem nos salvar.
Diz a lenda que quem o olhar, ficará louco, cego,
Um aviso aos curiosos, um perigo tão nego,
Pois o fogo que arde em seu corpo, não é para qualquer um,
O Boitatá é guardião, da floresta o seu tributo comum.
Nas trilhas escuras, seu brilho a reluzir,
O Boitatá caminha, a floresta a refletir,
Um guardião silente, que não se deixa deter,
Por nenhum invasor, que ouse a floresta vender.
Nos versos do cordel, sua história ecoa,
Desde os tempos antigos, sua lenda se entoa,
Uma explicação mítica, para o fogo-fátuo a brilhar,
O Boitatá é mistério, que jamais se apagará.
Assim, viajante, ao adentrar a mata escura,
Lembre-se do Boitatá, sua lenda, sua figura,
Respeite a natureza, deixe-a florescer,
Pois o Boitatá está sempre a proteger.
Com seu fogo flamejante, sua luz a guiar,
O Boitatá ilumina, o caminho a trilhar,
E na memória do povo, sua lenda a ficar,
Como guardião eterno, da floresta a brilhar.
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